Personalidades mundiais apoiam estratégia portuguesa de combate à droga

29 de Novembro de 2011




“A guerra contra a droga está a ser um fracasso, não podemos fingir que funciona”, vincou a Comissão Global de Políticas Contra a Droga, formada por personalidades como o ex-Presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, o ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o ex-responsável pela política externa da União Europeia, Javier Solana, o escritor Mario Vargas Llosa ou até o patrão da Virgin, Richard Branson.






“A guerra contra a droga está a ser um fracasso, não podemos fingir que funciona”, vincou a Comissão Global de Políticas Contra a Droga, formada por personalidades como o ex-Presidente brasileiro, Fernando Henrique Cardoso, o ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, o ex-responsável pela política externa da União Europeia, Javier Solana, o escritor Mario Vargas Llosa ou até o patrão da Virgin, Richard Branson.

Segundo o El País, o consumo de opiáceos (heroína,etc) aumentou 34,5% e o número de toxicodependentes destas substâncias aumentou de 12,9 milhões para 17,35 milhões. Dados das Nações Unidas indicam que o consumo de cocaína subiu 27%, para 17 milhões de consumidores, e o de cannabis aumentou 8,5%, para 160 milhões.

“Comecemos por tratar a adição como uma questão de saúde, reduzindo a procura a partir de iniciativas educativas ou regulando o consumo de Cannabis”, vincou Fernando Henrique Cardoso. o grupo do qual faz parte recomenda o fim da penalização, marginalização e estigmatização dos consumidores de drogas, pois a repressão trava a eficácia de medidas de saúde pública, nomeadamente o combate à Sida, à tuberculose e às mortes por sobredosagem. Uma política que já é seguida em Portugal e que tem sido reconhecida a nível internacional como uma das mais eficazes, inclusive por organismos nos EUA, normalmente mais focados na repressão.

A comissão defende também que os tratamentos dos toxicodependentes devem ir além da administração de metadona e buprenorfina, podendo-se usar heroína como medicamento compassivo, sob vigilância das autoridades, como já acontece na Alemanha ou no Canadá. O grupo de personalidades quer modelos legais que minem o poder do crime organizado e defendam a saúde e a segurança dos cidadãos. “A boa notícia é que as políticas focadas na regulação e despenalização funcionam. É preciso tirar o poder das mãos do crime organizado”, afirmou Richard Branson, considerando que as políticas actuais “alimentam a violência e o crime organizado”.

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