No ano 2000, fruto de particular atenção e interesse de uma equipa de profissionais de comunicação pelas matérias de índole social, nascia em Portugal a primeira publicação periódica de conteúdos na área das toxicodependências.

   Na altura, este pioneiro projecto foi baptizado com o título “Toxicodependência” e logo despertou a curiosidade dos jornalistas envolvidos, muito provavelmente à data a mais eficaz ferramenta ao serviço de quem pretendia contribuir com honestidade, seriedade e isenção para a minimização de um fenómeno que a todos afecta.

   As páginas foram passando, o nível de conhecimentos estimulava-nos a prosseguir a aventura com contornos cada vez mais especializados e, volvidos dois anos, chegávamos à conclusão que devíamos ceder à tentação de tentar chegar cada vez mais longe. Foi então que, por uma questão de coerência técnico-científica, rebaptizámos o título, passando a designá-lo de “Dependências”, obedecendo então a uma realidade social que nos impunha que abarcássemos outros tipos de dependências entretanto constatadas. Pelo caminho fomos contactando com realidades nuas e cruas como aquelas que se vivem em doenças como a toxicodependência, o alcoolismo, o uso e abuso de substâncias lícitas ou ilícitas e outros desvios comportamentais. A ajuda da comunidade científica nacional e internacional que gravita em torno do fenómeno constituiu, sem qualquer dúvida, a grande mais-valia para o reconhecimento deste nosso trabalho. A participação em largas dezenas de eventos como seminários, congressos, workshops, visitas a comunidades, reportagens sobre o trabalho desenvolvido pelas ONGs, autarquias e demais instituições conferiu-nos a bagagem indispensável para que conseguíssemos resistir à por vezes mais fácil tentação de desistir face à adversidade do meio.

   Como se costuma dizer na sabedoria popular, fecha-se uma porta e logo se abre uma janela: depois de alguns inesperados tropeções ditados por um destino que se afigurava irónico aquando do encerramento do órgão de comunicação social que suportava a existência deste título, o jornal “O Comércio do Porto”, eis que uma equipa de profissionais, hoje já com uma rica experiência na área em questão se decide aventurar através de um projecto independente de suportes empresariais de renome mas cada vez mais dependente do rigor, da seriedade, objectivismo e isenção que sempre nos caracterizou. E, já agora, da paixão que o tema nos desperta!

A partir de hoje, inicia-se um novo ciclo na revista “Dependências”, agora disponível também na Internet.

A todos que tornaram possível este rápido regresso, um abraço da equipa - "Dependências"

Estatuto Editorial:

Dependências, é uma revista mensal, de informação na área da saúde e dos problemas sociais associados, que pretende abordar através da do texto e da imagem, uma ampla cobertura dos mais importantes e significativos acontecimentos nacionais e internacionais, em todos os domínios de interesse para os cidadãos.

A Revista Dependências, é uma revista livre, democrática e independente perfeitamente identificada com os valores da liberdade, do pluralismo, e dos princípios deontológicos do jornalismo.

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