BASE LIVRE E CRACK
14 de Novembro de 2011
Não se trata de substâncias novas, nem sequer de cocaína sintética.
São duas bases da droga quimicamente iguais, que diferem no processo de elaboração:
* Base Livre – Obtém-se aquecendo suficientemente uma mistura de cloridrato de cocaína, amónia e água.
* “Crack” – Obtém-se se aquecer com bicarbonato de sódio, amoníaco e água.
A chamada Base Livre foi uma forma de consumo iniciada nos anos 70, muito popular nos EUA. Nos finais dessa década (“free base house”), as complicações provocadas pela sua utilização, a perigosa elaboração do produto – porque o éter é muito inflamável – e o seu preço elevado fizeram com que esta prática não se generalizasse.
Por volta de 1980, o seu uso ficou restringido a determinadas pessoas, que a elaboravam a nível particular para o seu próprio consumo.
Base Livre e Crack
Não se trata de substâncias novas, nem sequer de cocaína sintética.
São duas bases da droga quimicamente iguais, que diferem no processo de elaboração:
* Base Livre – Obtém-se aquecendo suficientemente uma mistura de cloridrato de cocaína, amónia e água.
* “Crack” – Obtém-se se aquecer com bicarbonato de sódio, amoníaco e água.
A chamada Base Livre foi uma forma de consumo iniciada nos anos 70, muito popular nos EUA. Nos finais dessa década (“free base house”), as complicações provocadas pela sua utilização, a perigosa elaboração do produto – porque o éter é muito inflamável – e o seu preço elevado fizeram com que esta prática não se generalizasse.
Por volta de 1980, o seu uso ficou restringido a determinadas pessoas, que a elaboravam a nível particular para o seu próprio consumo.
Uma pequena variação no processo de produção deu lugar ao aparecimento do “Crack” ou “Rock”, de efeitos semelhantes mas com uma preparação muito mais simples do que a Base Livre.
A aparência do Crack varia segundo o processo de produção. Pode ser encontrado na forma de pedras de cor branco sujo ou como um pó branco idêntico ao cloridrato de cocaína ou ainda, em bolinhas semelhantes a grãos de chumbo com um peso de 125 ou 300 miligramas (suficiente para uma ou duas doses).
A via mais normal de consumo é através da aspiração dos vapores da combustão, colocando a base em cachimbos próprios ou artesanais. Por vezes são improvisados em latas para bebidas, garrafas de água: tubos de vidro, papel de alumínio,..., ou fumando-a em cigarros misturada com tabaco, marijuana ou PCP.
Efeitos
São semelhantes aos efeitos do cloridrato de cocaína intravenoso, embora mais potentes e rápidos e, portanto, com maiores riscos para o indivíduo.
Quanto aos efeitos imediatos, a longo prazo o potencial de dependência é semelhante ao descrito na secção dedicada à cocaína.
Inicia-se com euforia, uma exagerada sensação de bem-estar e excitação sexual. Depressa se dissipam, sendo substituídos por uma forte depressão, irritabilidade, angústia, insónia e diminuição do apetite.
Produz um claro aumento da frequência cardíaca e da pressão sanguínea, o que explica a alta percentagem de enfarte do miocárdio e hemorragias cerebrais entre os utilizadores (segundo dados do “NIDA”, os internamentos de urgência por overdoses de cocaína fumada aumentaram entre 1987 e 1990 em mais de 700%).
As infecções nos brônquios e paragem respiratória são outras das complicações súbitas e frequentemente mortais.
A natureza desta substância dá-lhe um enorme poder de criar dependência com a consequente síndrome de abstinência, em caso de suspensão.
Relacionados
Sem notícias relacionadas!
Edições anteriores
Eventos
Barcelona dias 21, 22 e 23 de Outubro
28-29 Outubro 2021 auditorio Biblioteca Almeida Garret - PORTO
23-25 de novembro de 2022 Coloque na agenda